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Crédito rotativo e cheque especial: a falsa sensação de riqueza que custa caro
Publicado em: 08/08/2025
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Você já olhou para o limite do seu cartão e pensou: “posso gastar mais este mês”?
Cuidado, essa sensação de alívio pode esconder uma armadilha financeira com juros altos.
  
Crédito rotativo é um valor que você não paga da fatura do cartão e “empurra” para o mês seguinte. O banco cobre, mas cobra juros. O mesmo vale para o cheque especial: ele dá a impressão de que há “dinheiro sobrando” na conta, quando, na verdade, é um empréstimo automático com juros que podem ultrapassar 8% ao mês.
 
E por que isso é perigoso? 
Você gasta o que não tem, contando com um dinheiro que não é seu.
A dívida cresce rápido. Um valor pequeno vira uma bola de neve em poucos meses.
Compromete seu orçamento e seu score de crédito.
 
Vamos para exemplos práticos? 
Você deixou R$ 800 da fatura do cartão no rotativo. Em 3 meses, com juros de 13% ao mês, sua dívida pode ultrapassar R$ 1.140. 
Você usou R$ 1.000 do cheque especial. Se demorar 2 meses para cobrir, pode pagar quase R$ 1.200 no total.
 
Então o que fazer para evitar essas situações? 
Trate o limite do cartão e do cheque especial como “emergência real”, não como renda extra.
 
Pague sempre o valor total da fatura. Se não for possível, tente parcelar com taxas menores.
 
Negocie dívidas antigas antes que cresçam. Muitas instituições oferecem descontos em renegociações.
 
Tenha uma reserva de emergência. Isso evita depender de crédito caro em momentos de aperto.
 
Organize seus gastos mensais. Use planilhas, apps ou até papel e caneta — o importante é saber para onde vai seu dinheiro.
 
O crédito rotativo e o cheque especial não são vilões — o problema é como (e quando) você os usa. Evite a falsa sensação de riqueza: controle, planejamento e consciência financeira são os verdadeiros caminhos para a tranquilidade no final do mês.