Certifique-se de alguns detalhes para morar sozinho com tranquilidade e segurança
Conquistar um canto para chamar de seu e finalmente morar sozinho é motivo de grande comemoração. Geralmente, esse momento representa a emancipação dos pais, uma mudança de cidade ou uma nova fase da vida.
Primeiro vem aquela euforia de quem alcançou a tão sonhada independência, a empolgação de montar a casa do seu jeito, com as suas cores, abrir as portas para os amigos, fazer barulho até mais tarde. Porém, passado esse primeiro momento, a ficha cai e para conseguir alcançar esse objetivo sem se endividar é necessário criar um planejamento. Confira algumas dicas:
Anote todos os gatos previstos:
Na hora de planejar a mudança e conhecer o valor das despesas, seja em moradias individuais, coletivas ou divididas com um ou mais amigos, o ideal é montar uma planilha ou usar um aplicativo para controlar os gastos da casa. Considere:
I. Aluguel, condomínio e IPTU
II. Contas de água, luz, gás e internet
III. Produtos de limpeza
V. TV a cabo (opcional)
V. Diarista para faxina (opcional)
VI. Telefone fixo (opcional)
Lembre-se que esses gastos vão se somar as suas despesas pessoais como, gastos com o carro, faculdade ou com material didático. É fundamental que tudo isso caiba no seu orçamento. Se tudo estiver indo bem, você poderá começar a planejar a segunda lista, dos custos para montar a casa.
Faça um planejamento financeiro
Assim que é tomada a decisão de morar sozinho, o primeiro passo é colocar a vida financeira em dia. Mesmo morando com os pais, muitos jovens estão endividados e começar uma nova fase assim é bem mais complicado. Se esse for o seu caso, renegocie suas dívidas e corte tudo o que não for essencial. Aproveite que ainda não precisa assumir as despesas de casa sozinho para colocar as finanças em ordem. O ideal é que você faça uma reserva financeira antes de se mudar.
É normal que os custos se mostrem mais altos do que você havia imaginado, a melhor solução para isso é remanejar o orçamento e cortar gastos. Nesse momento, você provará que está realmente maduro para morar sozinho, disposto, até mesmo, a abrir mão de certos confortos.
Escolha o imóvel perfeito
Nesse ponto você terá que tomar algumas decisões, comprar ou alugar? Decidir o tamanho, local (perto do trabalho ou da família) ou talvez, compartilhar com um amigo. A casa própria sempre é uma segurança e muitos jovens optam por adquirir o primeiro imóvel — que pode, inclusive, ser financiado — já que se trata de um bom investimento e de uma excelente maneira de começar a vida.
E morar sozinho não significa, obrigatoriamente, sem mais ninguém. Você pode desfrutar de liberdade tendo um inquilino e dividindo as despesas com um colega, por exemplo. O importante é que os gastos com esse imóvel caibam no seu bolso!
Assuma as tarefas domésticas
Aprender afazeres domésticos antes de sair da casa dos pais é muito importante. Isso também vai garantir sua independência, inclusive financeira. Afinal, contratar alguém para lavar sua roupa, limpar e organizar a sua moradia ou cozinhar implica em mais custos. Lembre-se sempre de que morar sozinho não é fazer tudo o que se deseja, mas ser responsável por tudo o que se faz. O que inclui as tarefas domésticas!
Também é preciso pensar em como será a sua alimentação. Se for morar sozinho, talvez não seja uma boa ideia cozinhar todos os dias. Para aproveitar melhor o tempo e não desperdiçar alimentos, uma alternativa é cozinhar várias porções de uma vez e congelar.
Faça uma reserva de emergência
Além dos gastos fixos, inclua na simulação de custos os gastos eventuais. Sim, a partir de agora você terá que lidar também com os imprevistos de uma casa, como manutenção, gastos extras que vêm na cobrança de condomínio etc. É normal começar com um orçamento apertado, mas não pode ser tão justo a ponto de não sobrar nada no fim do mês. Portanto, planeje-se também para ter essa pequena folga.
Agora que você já anotou as dicas, que tal colocar em prática para alcançar seu objetivo minimizando os problemas?