Educação Financeira: agora também na sala de aula
A partir de 2025, a educação financeira passou a integrar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tornando-se obrigatória nas escolas brasileiras. Isso significa que estudantes da educação básica terão contato direto com conceitos ligados ao dinheiro, consumo consciente, previdência e seguros.
Essa mudança é estratégica: pesquisas mostram que grande parte dos brasileiros têm dificuldades em organizar o orçamento, entender juros ou planejar o futuro financeiro. O resultado são níveis altos de endividamento e uso frequente de alternativas caras, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial.
Ao levar esses temas para a escola, o governo busca formar cidadãos mais preparados para lidar com o dinheiro de forma saudável. Além disso, professores receberão apoio pedagógico e materiais específicos para trabalhar o tema em sala de aula.
Para as famílias, a novidade é positiva:
Jovens passam a discutir desde cedo o valor do planejamento financeiro.
A relação com crédito e consumo pode se tornar mais responsável.
O impacto, no longo prazo, é uma sociedade menos endividada e mais consciente do uso do dinheiro.
Mais do que uma disciplina, a educação financeira é uma ferramenta de cidadania.
Afinal, entender como usar bem o dinheiro é fundamental para conquistar autonomia e qualidade de vida.